quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Capítulo 2 - O Começo (Primeira Parte)

Gente, desculpa não ter postado ontem, é que eu estou em época de prova e minha mãe não tá deixando entrar aqui.
Mas domingo eu devo postar a continuação. Caso eu não poste, vou postar no domingo.



  Como era quente. Como estava quente aquele dia. Não só o dia, e sim o que eu estava presenciando. Meu Deus. Era tão bom.
  Estávamos em um quarto com pouca iluminação. Ele me abraçava e me beijava loucamente.
   Até que eu ouço um som.
   Era o despertador que me acordara do meu doce sonho.
   Doce e quente sonho.
   Abri os olhos. Olhei ao redor do meu quarto, ainda meio sonolenta. Fiquei xingando mentalmente o despertador. Como ele me acordara do sonho mais perfeito que eu já tive em toda a minha vida? Principalmente um sonho que tinha Ele. Ele, o garoto mais irresistível de todos. O garoto o qual a Beca disse pra eu manter distancia. O que não era muito legal da parte dela.
   Parei e pensei um pouco.
   Ai não.
   Beca iria me matar quando soubesse.
   Sonhos, pensamentos, tudo sobre ele. Ou dele.
   Pausa.
   Eu estava apaixonada pelo Zack.
   Sim, aquela paixão meio que do nada, aquela que toda adolescente tem ou vai ter. Isso era trágico pra mim. Porque no fundo eu sabia quem o Zack era, aquele garoto popular e galinha, que tem uma lista enorme de garotas com quem quer ficar ou dependendo do caso, transar. Isso mesmo, aquele garoto que não ta nem ai para os sentimentos das meninas com quem ele fica. Aquele garoto cruel. Isso era horrível pra mim, pros meus sentimentos, pra minha reputação. Isso era ruim pra tudo em relação a mim. E eu sabia as intenções dele, logo de cara. Mas quando a gente gosta, surge a esperança. O que eu odiava. Amor platônico pra mim tinha começo, e logo tinha um fim.
   Mas eu sentia, que por algum motivo, que com ele seria diferente. Talvez eu o conquista-se com meu irresistível jeitinho, ou com a minha bela aparência. Boba. Mil vezes boba. É claro que não. Minhas paixões platônicas nunca deram certo. Não seria agora que iria dar.
    Ah não, lá vem a tal da esperança. Odeio isso. Odeio mortalmente isso.
    Lembrei-me da escola. Já eram seis e meia, a aula começava às sete horas da manhã. Eu tinha que sair de casa dez pras sete. Resumindo: eu só tinha vinte minutos pra me arrumar. Tragédia.
    Levantei-me bem rápido da cama, pus meu uniforme que eu já deixara pronto um dia anterior (sou muito organizada nesse ponto), pra não ter neuras no dia seguinte. Penteei minhas lindas madeixas escuras e longas. Nessa hora que eu dou graças a deus de ter nascido com o cabelo liso. Aquele liso escorrido de dar inveja. Mas nessa hora também que eu penso em cortar minha longas madeixas, pois além de dar muito trabalho para cuidar, meu cabelo está cheio de pontas e cabelo longo já saiu de moda. Sim, eu sou muito fresca em relação a isso, e sempre procuro me informar das tendências. Compro revistas e assisto alguns programas, tudo para estar dentro da moda. Mas é claro, só uso as coisas que eu me sentir bem, me sentir confortável. Não usar por usar, não sou tão fútil assim. E eu já estava enjoada de ter fios longos, que iam até meu quadril.
     Quando eu vi eram seis e quarenta e cinco. Botei uma maquiagem bem leve (até porque não dava tempo de botar a minha maquiagem meio pesada, que demorava uns dez minutos). Fui escovar os dentes. Eu sei que tem que escovar os dentes primeiro antes da maquiagem, mas eu não estava nem ai pra isso, afinal, eu tinha que correr contra o tempo.
     Peguei minhas chaves, meu celular e minha mochila e corri para o ponto de ônibus. Deu tempo de tudo. Cheguei ao ponto eram dez pras sete, no horário de sempre. Afinal, eu morava perto da escola, eu tinha mesmo era preguiça de andar, por isso eu ia de ônibus. E era pertinho, duravam uns oito minutos para chegar à escola. Isso por causa dos dois semáforos que tinham no caminho.
    O ônibus chegara, entrei nele, dei o dinheiro da passagem para o trocador e passei pela roleta. Sentei-me em um banco perto da janela, e fiquei olhando o movimento na rua.
   Não tinha nada demais se passando, só um casal de adolescente brigando na rua, perto do semáforo. Não deu pra ouvir muita coisa, pois logo o semáforo se abrira. Mas parecia que o garoto traiu a garota com uma amiga dela, algo assim.
   Essa briga me lembrou do Zack. Não por causa da briga, e sim por causa de casal, de namorados. Como eu queria ser a namorada do Zack. Isso tudo em apenas um dia.
   Conclui que eu não estava nada bem.
   Logo, acordei dos meus pensamentos. Isso porque o motorista deve ter acabado com o freio do ônibus. Ao chegar no ponto, ele freiou bruscamente. O que fez com que eu quase voasse longe. Minha cabeça bateu no banco da frente. E doeu. Como doeu.
   Pus a minha mão direita na minha testa. Vi sangue. Pouco sangue. Mas do mesmo jeito era sangue. Quase tive um ataque no meio do ônibus. Mas me lembrei da escola.




 Bom foi uma merda, mas espero que gostem (:
beijos.

Um comentário:

  1. Oi, tudo bem?
    Obrigado pelo convite.
    Já estou seguindo, e amanhã mesmo começo a acompanhar sua estória, ok?
    Tbm tenho um blog de livros, se quiser passa por lá para conhecer, beijos
    http://docesletrasrj.blogspot.com

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