segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Problemas.

  Gente eu vim aqui justificar porque eu não postei ontem e porque EU NÃO VOU POSTAR POR UM TEMPO. Assim, tá eu sei que tem bastante gente acompanhando a história, mesmo não comentando, rs, mas houve problemas aqui.
  Meu notebook estava cheio de virus, ou seja, tive que mandar formatar. Só que eu salvei todos os meus arquivos no DVD. E Até O Último Momento estava lá. Só que agora o DVD não quer ler, ou seja: Perdi todos os meus arquivos. Isso não quer dizer que eu vou parar de postar, é só que vai demorar mais tempo pra postar porque eu vou reescrever AUM. Pois é, haja paciência.
  Então sabe se lá quando eu vou postar de novo, mas provavelmente não vai ser nessa semana, infelizmente.
     Beijos, e espero que vocês não me odeiem mortalmente.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Capítulo 2 - O Começo (Terceira Parte)

Geeente, desculpa, eu não esqueci daqui, é que eu tive problemas (o que significa: minha mãe me deixou de castigo). Mas então, vamos a continuação do capítulo:

    - Vai doer né?
    - Claro que não, só a anestesia.
   E de novo, droga.
    - Ta. Quem vai me levar?
    - Provavelmente o Reinaldo.
    - Ah não! Ele é muito chato. Eu já vou sofrer tendo que levar ponto, e com ele reclamando no meu ouvido eu vou sofrer mais ainda!
    - Não reclame mocinha. Vamos, vou avisar a diretora Jeniffer.
    - Droga!
   Eu fui com ela. Infelizmente. Mas uma na listinha que eu não gosto. Diretora Jeniffer. Aquela mulher era insuportável!
   Fomos descendo as escadas, a diretoria ficava no primeiro andar.
   E todo mundo rindo da idiota que andava pelo corredor com a enfermeira Marta como babá e com gazes na mão limpando o sangue da testa.
   Chegando lá, Marta bateu na porta. Ouvimos a voz da diretora Jeniffer falando algo como “Ta aberta”. Um “Entre” seria mais aconchegante.
   - Olá Margarett Prince. O que faz aqui de novo? – perguntou a vaca.
    Eu era conhecida pelo colégio inteiro. Infelizmente. Principalmente pelos funcionários. Minhas notas sempre foram ruins e eu era meio bagunceira.
    Como eu digo para Beca, nosso maior erro é colocar “meio” antes das palavras.
    Mas cara, será que estava difícil de ver o que estava acontecendo? Eu estava com gazes cheias de sangue na testa! O cumulo da ignorância era aquela mulher. Cruz credo.
     - Ela fez um corte na testa e precisa levar ponto. Precisamos levá-la até o hospital. – disse Marta.
     E eu lá, quietinha soltando faíscas com os olhos pra aquela mulher. Se olhar mortal matasse...
     - O Reinaldo pode levá-la com o carro dele.
     - Ta, então o plano de saúde da escola cuida disso né? – perguntou Martinha (não me pergunte o porquê do “inha”)
     - Claro você acha que a gente paga ele pra que? – ironizou Jeniffer.
    Vontade de socar aquela vaca! Ninguém falava assim com a Martinha. A Martinha era legal, já a Jeniffer nem um pouco.
     - Ok, então. Vou chamá-lo.
     - Não precisa. Eu ligo pra inspetoria e ele desce.
     - Ta.
    Saímos da sala dela.
     - Querida, espere na secretaria que o Reinaldo já vem.
    Entrei na secretária enquanto ela subia. Sentei e fiquei olhando para o nada.
    Vinte minutos depois, chega o Reinaldo. E sim, eu cronometrei, o tédio faz isso com as pessoas.
     - Vamos.
     Fomos até o hospital, cheguei lá, fiquei mofando umas três horas.
     Enquanto isso, o pessoal da escola ligava para ele toda hora. Afinal, era o inspetor-chefe, a escola precisava dele.
     Entramos na sala onde tinha um médico assustador. Ou enfermeiro, sei lá. Só sei que o tal ser humano (se é que aquela coisa era humana) dava muito medo.
     Ele me deu a anestesia na testa! Doeu muito! E é claro, eu dei gritinhos, fiz escândalos, etc. E o Reinaldo rindo de mim. Já sabia que no dia seguinte ele ia espalhar isso para todo mundo da escola, como se fosse uma garota sem-mais-o-que-fazer fofoqueira da escola. Como eu odiava funcionários que não tem nada haver com a sua vida espalhando fofocas. E alunos também.
    Mas no fundo eu sabia o que realmente eu era, e não podia reclamar do Reinaldo.

Domingo eu posto mais.
Espero que gostem, beijos <3

domingo, 3 de outubro de 2010

Capítulo 2 - O começo (Segunda Parte)

   Corri, desci do ônibus e entrei na escola. É claro que todo mundo me olhava com cara de espanto, afinal o que poderia ter acontecido com Meg Prince? Ela arranjou confusão na rua? Levou um tiro? (isso foi muito exagerado) Bateu com a cabeça?
   Pouco me importava o que os outros estavam pensando, eu só não queria chegar atrasada.
   Fui subindo as escadas tentando disfarçar com a minha mão o sangue na minha testa. São nessas horas que eu falava mal mentalmente da escola por não ter escadas rolantes. Ou elevadores. Até uma rampinha servia. Contato que não fosse algo que tinha degraus.
   Finalmente, cheguei no quinto andar da escola, onde ficava minha sala. Entrei, todos me olharam chocados. Até a professora Agatha, de matemática, me olhou chocada, e olha que ela sempre foi bem fria. Como a aula ainda nem começara, mesmo com a professora na sala, Beca se levantou, correndo, assustada e foi em minha direção.
     - O que houve com você garota?!
    Foi ai que eu percebi que estava com a mão na testa. Burra. Quando olhei, minha mão estava cheia de sangue. Olhei pra ponta do meu nariz, fiquei vesga, mas vi que escorria sangue.
    O corte não foi tão pequeno como eu pensei que fosse.
    De repente, todos se levantaram e vieram falar comigo. Ou pelo menos tentavam falar comigo, porque eu não conseguia entender nada. Era um monte de gente tentando falar com a garota que até ontem era uma garota do cantinho que só tinha uma melhor amiga.
    E só.
    Como assim que apenas um corte na testa iria fazer com que um monte de gente que nunca pensou em falar comigo, falasse?
    Calma, isso não faria de você mais popular.
    Afinal, foi apenas um corte.
    Você não pode ficar mais popular só por causa disso.
    Se isso fosse um tiro, é claro que faria.
    Mas não é.
    Hum, já tenho uma coisinha nova pra minha listinha de desejos. Uma arma.
    Esquece, deixa de ser louca Meg Prince, você não vai se flagelar por causa de popularidade.
    É, talvez eu não seja normal, tenho mania de pensar em terceira pessoa.
    Cortando os meus pensamentos, Agatha chegou e falou pra aquela multidão que estava em volta de mim, calar a boca. E pela primeira vez na vida eu gostei do que aquela megera disse. Aquele bando de alunos falando ao mesmo tempo estava me deixando louca. E tonta. Será que quando eu bati a cabeça, me deixou com sérias seqüelas?
   E mais uma vez, Agatha cortou os meus pensamentos. Megera.
    - Eu sei que vocês devem estar curiosos sobre o que aconteceu com a Margarett, mas talvez ela deva estar se sentindo mal. Vamos poupá-la disso, e depois ela pode nos contar o que houve. Margarett vá para enfermaria. Depois você pega a matéria com a Beca, como sempre, já que eu sei que você não copia nada.
  Olhei pra ela com vontade de matar. Como ela pode falar assim comigo, na frente da turma inteira? E mesmo eu estando com um corte na testa? Como eu disse, megera. Mesmo ela tentando evitar complicações nos meus neurônios por causa do tumulto na sala de aula, foi rude comigo. Mas eu não posso fazer nada né.
    - Obrigada. – eu disse, tentando mutilar ela com os olhos e dando um sorrisinho torto.
   Sai da sala de aula, com a mão pingando de sangue.
   Desci os degraus, indo pro quarto andar, onde ficava a enfermaria.
   Chegando lá, Marta a enfermeira, me olhou meio assustada. Meio não, totalmente. Presumi que o corte não era tão pequeno quanto eu pensava. De novo.
    - O que houve com você Meg? – fez cara de espanto.
    - Nada demais. – respondi.
    - Ah ta sei. Nada demais com um corte assim. Vai contar história pra boi dormir para outro, dona Margarett.
    - Ta, olha, eu estava no ônibus quando o motorista parou bruscamente e eu bati com a cabeça naquele ferro onde põe a mão.
    - Motorista atencioso esse em. Ou você que ficou desatenta?
    - A culpa foi dos dois. Pelo menos eu acho.
    - Ta, mas isso não importa. Vamos cuidar disso ai.
   Enquanto Marta falava, ela foi procurar algo. Quando vejo, ela pegou um remédio estranho e gazes.
   Droga. Aquele remédio estranho ia arder.
   Ela colou em minha testa. Eu, lógico, dei um gritinho. Foi triste.
     - Calma menina! – ela disse, limpando o sangue.
     - Estou calma! Mas ardeu...
     - Agora que está limpo, dá pra ver o tamanho exato do ferimento. E pelo o que eu vejo você vai ter que ir pro hospital, Meg. Você vai levar ponto.
     - Ah qual é! Eu preciso assistir a aula, Marta!
     - É melhor você ir, as chances de uma cicatriz feia vão ser maiores se você não for!
    - Eu tenho escolha?
    - Não.
   Droga.

Vou postar mais na quarta.
beijos