quinta-feira, 23 de setembro de 2010

AAAAAAAAAAAAAH *-* vocês são demais cara.
então, depois de quatro comentários, vim postar o resto do prólogo. ESPERO QUE VOCÊS GOSTEM *-*



      - Oi. Ai meu Deus. Por que você está chorando? – disse ela me dando um abraço.
      - Eu preciso falar uma coisa com você. Posso entrar?
      - Ah, claro. Vamos pro meu quarto, lá é mais tranquilo.
     Beca falou isso porque tinha cinco irmãos mais novos. É bem obvio que eles berravam, gritavam e choravam sem parar. E também tem a invasão de privacidade, eles adoravam escutar nossa conversa, seja pela outra linha do telefone ou atrás da porta do quarto. Eles tinham em torno de três a dez anos. Eu ainda já falei na maior cara-de-pau para a mãe dela adotar um novo hobby. Já se esgotaram todos os quartos da casa de Beca. Sim, ela é muito rica, a casa dela tem seis quartos em quanto a minha só tem três.
     Ao contrário do tabu, Beca não era popular. Apesar de ser linda e rica, ela tinha poucos amigos. Ela era super legal, mas ninguém da escola sabia que ela existia. Nem sabiam que ela era rica. Beca sempre foi muito tímida, por isso, como sou mais comunicativa, consegui fazer amizade com ela. Uma amizade que já tem seis anos.
     Então, subimos as escadas e fomos para o terceiro andar, onde ficava o seu quarto. Já no corredor, avistei dona Katy tentando apartar a briga de Rosaline, de sete anos, e James, de nove. Tentamos ignorá-los. Passamos direto ouvindo os berros de Rosaline, e fomos para o quarto. Beca fechou a porta e trancou-a com três chaves. Eu sempre achei isso exagero da parte de Beca, mas ela sempre dizia que era necessário. E era mesmo. Rosaline, James e Michel (que tinha dez anos), sempre conseguiam uma cópia da chave. Cada um ficava com uma, mas eram tão egoístas que eles não juntavam suas chaves para conseguirem abrir a porta. Ou eram burros. Beca sempre achou que eram as duas opções juntas.
     Sentei na cadeira da escrivaninha, e ela na cama. Olhei para a janela, fechada, por causa do frio. Respirei fundo. Então, ela olhou para mim.
      - O que houve garota? Você está pálida.
      - Estou?
      - Sim, está. Você está me preocupando Meg. Eu te conheço. Aconteceu algo sério.
      - Ai... Estou com medo. Minha vida está acabada. Lá se vai meus estudos.
      - Espera ai. V- V-Vo...Você... Tá...
      - Sim, eu estou com hemorróida Beca. Isso é tão triste! – eu disse em um tom irônico.
      - Ufa! Sério? Dói tanto quanto dizem?
      - Claro que não Beca! Eu to grávida! GRÁ-VI-DA! Não entendeu o sarcasmo?
      - Sarcasmo?! Isso é hora pra sarcasmo dona Margarett? Você está com um feto ai e só tem dezessete anos!
      - É, eu sei... Ai, desculpa amiga, é que eu estou tão nervosa... – meus olhos se encheram d’água.
      - Ah Meg, não chora, por favor. Mentira. Pode chorar. Só que não na minha frente, eu vou chorar também. Cara, eu não acredito... Você foi ao ginecologista ou fez o teste de farmácia?
      - Não. Se eu for no ginecologista minha mãe me mata! Ela ainda acha que eu sou virgem! Imagina quando souber que eu estou grávida? Ai meu Deus! Como eu vou contar pra ela? Quando saber disso, ela vai me expulsar de casa, isso sim. Estou com medo. O pior é que eu ainda tenho que proteger e cuidar do bebê. Ah, sim. Fiz o teste de farmácia.
     - Para, você era virgem não era? Você já tinha transado e não me contou? – fez cara de espanto.
     - Não, isso foi há pouco tempo.
     - Ah tá. Olha, como você fez o teste de farmácia, o resultado pode está dando errado. Eu já vi em alguns filmes e em revistas também, que em alguns casos dá errado, e é normal. Calma. Você ainda pode ver a luz no fim do túnel.
     - Não Rebeca. Não tem luz no fim do túnel. E não use mais ditados de filmes dramáticos, por favor. Eu comprei dezoito testes de gravidez. Todos deram positivo.
     - Ai não.
   Levantei-me da cadeira. Chorando, claro. Peguei um ursinho de pelúcia que estava em cima da cama de Beca, um macaco fofo. Ela ficou olhando com uma cara que eu nunca vira antes. Então, eu deitei.
   Era estranho. Parecia que ela ia chorar. Beca nunca chorara. Nunca mesmo. Sempre foi forte, e sempre dizia que choro não adiantava, que não ia resolver problema nenhum. Eu nunca a vi assim. É lógico que eu sabia que ela chorava, mas não na minha frente. Sempre foi meio durona em relação a isso.
   Até que eu vi uma lágrima escorrendo pela sua face. Seus olhos verdes estavam encharcados de lágrimas. Levantei-me, fiquei sentada na cama. E então, abracei Beca
    - Todo mundo vai me abandonar. Promete que vai estar comigo? – eu disse, toda tristonha.
    - Lógico, boba. Eu nunca vou te abandonar. Eu sou sua melhor amiga. Desde a quinta série. Conta comigo pro que der e vier, que eu estou contigo. Melhores amigas fazem isso.
    - Muito obrigada Beca. Eu te amo.
    - Eu também te amo amiga.
    - Eu não sei o que fazer.
    - Muito menos eu Meg.
    - Ah, fala sério. Me ajuda.Você sempre teve boas idéias.
    - Eu sei. Por isso que quando eu transo, eu uso camisinha.
    - Não joga na cara, por favor. Eu sei que eu errei. Você não sabe o quanto eu estou arrependida. Tudo o que eu menos preciso nesse momento é de lição de moral.
    - Tudo bem, eu entendo.
   Ela parou por um instante. Olhou para o teto, que tinha coraçãozinhos que brilhavam no escuro. Ela dizia que isso a inspirava a ter bons sonhos. Doida. Depois olhou pra mim, e soltou:
    - Quem é o pai?



Então gente, esse foi o prólogo. O capitulo 1 eu irei postar na quarta. Decidi que toda quarta feira terá uma postagem com um novo capitulo. 
Espero que vocês continuem acompanhando a história,
beijos <3

5 comentários:

  1. Eu vou te matar veeei, para na melhor paaartee :@

    KAOKSOKAOKSOAKOSOAKSKOAK

    AMEEEEEEEEEEEEEEEEEEI S2

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  2. nossa, fico muito bom amiga. Parabéns =D
    [ps: posta o proximo logo ta?] haha

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  3. @paularcw : eu disse que ia comentar, demorei um pouquinho, mas to aqui comentando. Adorei de verdade fofa, já estou até ansiosa pelo primeiro capitulo.

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  4. Ri muito com o : - Sim, eu estou com hemorróida Beca.
    kkk (;

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